segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Trocas, conversões e convulsões

...um assessor para cada deputado, é gozar com a miséria em que vivem a maioria dos portugueses.Dinis Evangelista, Queluz:



Os senhores deputados da Nação ... fizeram aprovar uma alteração que lhes concede o direito a que cada um tenha o seu assessor particular, a ganhar 1500 euros/mês, com passagem, de imediato, ao quadro da função pública. Na prática aprovaram a contratação de 230 assessores particulares. Rui Rangel

1500 vencimento mês vezes 230 assesores é igual a 345 000 euros mês vezes 14 meses (férias e natal) igual a 4 830 000 euros ano vezes 200.482 escudos
(parece um números de telefone) são 9 683 208 060,00 escudos despesa/ano

DN EDITORIAL

O Governo decidiu prolongar o congelamento das progressões de carreiras na função pública por mais um ano. Percebe-se: a medida garante a poupança de 400 milhões de euros anuais. Questiona-se: é aceitável voltar a alterar as regras a meio do jogo?

Estes 230 assesores que receberão o mesmo que um professor quase no topo da carreira, em vez de se dedidacarem a um deputado (tipo damas de companhia) deveriam ir para salas de aula com 30 alunos durante hora e meia, e após o café repetiam a dose e depois do almoço também, e quando não houvesse horas lectivas ficariam ali à espera que os malandros ou doentes faltem para ir substituí~los.
Função pública é serviço público, mas ainda há muita gente que julga que nas escolas os professores durante o tempo de aulas vão ao café comer a torrada e depois regressam, sentam-se (os moços que se lixem) e telefonam para casa por causa do piriquito que engoliu uma unha.

estes 230 assessores podem repartir entre si cerca de 18 400 alunos, sugiro que um fique com todos para que restantes tenham tempo suficiente para trabalhar (por causa dos pontos...)


Alcem o rabo e vão montar as tendas no deserto!

Ano lectivo 2007/2008



Este é o meu melhor amigo, sempre pronto para defender-me logo que uma ameaça possa atingir a minha integridade fisica ou psicológica


torna-se particularmente agressivo quando ouve a palavra lu-lu

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Boa pergunta!

Uma tarefa difícil para o Jumento, o Instrutor...

O Jumento tenta ensinar três ministros deste governo a "evacuar" o carro do parque de estacionamento. A Lurdes segura no volante, o Pinho made in China mete as mudanças e o Correia de Transmissão da Saúde acelera. Os resultados na Educação, Economia e Saúde estão à vista. Até dá vontade de dizer: ó Socas, pá, estás à espera de quê?!!!
E o mais grave é que o parque e estacionamento parece o parque do Parlamento, mesmo à frente de S. Bento. Será que...

copiado do Macroscópio

domingo, 19 de agosto de 2007

Deixa andar

sábado, 18 de agosto de 2007

As férias acabaram


especialidade Anterozóide

Documento 19




Mando ou não mando?
Já devem ter reparado que hoje estou em dia não... Apetece-me mandar à merda a cambada de filhos da puta que me deixaram comprar uma casa e ter dois filhos, fazendo contas à carreira na qual ingressei há 15 anos e que agora me dizem que me desenmerde, porque isso dos escalões, condições perante as quais assinei contrato com o ME, não servem já para ninguém... a não ser para os parasitas. Basta dar uma voltinha pelas escolas e ver quem conseguiu a titularidade... Acreditem que quando vi a lista da minha escola, salvo raras excepções me mijei a rir para não gritar de nojo... Mas essa do incumprimento de contrato com consequências lesivas para a minha pessoa e a minha família ainda anda aqui na minha cabeça...

E já que não vou ao café a esta hora e considero o Cartel o meu café, daqui vai a opinião desta esquina de café (para além de estar em casa, o que implica que reúno duas das condições mencionadas, considerando ainda que não estou a referir-me ao meu superior hierárquico directo): Vão à merda, parasitas das esquinas governamentais!

texto leiam as entregas também

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Documento 18

Venham-me dizer que os melhores professores são os que têm mais pontos, e que são os que têm
mais pontos que chegam a titulares, justamente por serem melhores e terem mais pontos!
Venham-me dizer que este critério é objectivo!
Venham-me dizer que este concurso é justo!

Venham, venham, que eu assobio-lhes com tanta força que lhes rompo os tímpanos.


ler texto completo

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Documento 17

Que ensino teremos daqui a vinte anos?

Concordo com o seu comentário Jumento.
Caro Rui fonseca, se me permite ; acho que as suas sugestões não atacam o cerne da questão. O problema do ensino será combatido verdadeiramente quando se reformular as cargas lectivas. Os nossos alunos têm um excesso de disciplinas (12 a 14 contando com Estudos acompanhados, formação cívica e área de projecto) . Como é que um aluno pode aprender Inglês tendo aulas 1 vez por semana (por exemplo)? Diminuam as disciplinas, acabem com os blocos de 90 minutos, façam uma distribuição inteligente da carga horária, respeitem os professores, responsabilizem os encarregados de educação (multas por faltas injutificadas dos educandos), exames no fim de ciclo e fundamentalmente libertem os docentes da teia da burocracia para se poderem dedicar aos seus alunos e valorizem o mérito. Aí sim o ensino poderia melhorar mas isto não dá votos.

Documento 16

O Provedor de Justiça e a ministra das injustiças - por Santana Castilho


Obs: A ler e reler, pois por momentos pensamos que revisitar as diatribes da locatária da 5 de Outubro é fazer uma incursão no Processo de Kafka, ou seja, incorrer num absurdo. E um absurdo maior é o PM continuar a manter este agente político no lugar - cujos estragos à nação há muito que são manifestamente superiores ao bem comum que visariam acautelar e promover. Infelizmente Santana Castilho tem razão, razão de Verão neste "Agosto aziago".

sábado, 11 de agosto de 2007

Documento 15

O modo grosso

TSF Online: "O ministério da Educação considera que o concurso para professores titulares correu, «grosso modo», bem. Foi esta a expressão utilizada por um elemento do gabinete da ministra, numa primeira reacção ao parecer do Provedor de Justiça que diz estar «perplexo» com algumas situações que detectou."

Tem bons modos, tem um modo fino, é de finos modos, assim se definiam as pessoas de trato cordato e refinado.

Este "grosso modo" aplicado a um concurso público que deve garantir a estrita justiça e igualdade. mais não é que a comprovação da inversão dos valores. Os maus modos, a grosseria, o trato agreste são apanágio desta equipa do ME. Está na moda o modo grosso.

A equidade e o respeito pela razoabilidade, o provedor e a justiça, os direitos, o direito mais elementar, para todos se estão bem marimbando.

Doumento 14

7.8.07

a vaca mentirosa

A Lusa contactou o Ministério da Educação para obter uma reacção ao parecer do Provedor, mas o gabinete da ministra remeteu um comentário para mais tarde. link

a ministra Maria de Lurdes Rodrigues lamenta ter sido confrontada "mais uma vez" com uma situação em que tomou conhecimento de uma carta a si dirigida através da comunicação social.

A Provedoria de Justiça garantiu hoje que o parecer sobre o concurso de acesso a professor titular foi enviado sexta-feira para o Ministério da Educação, desconhecendo por que motivo a tutela afirma ter tomado conhecimento do documento pela imprensa. link

minha senhora (permita-me que a trate assim):
é absolutamente indiferente se foram, ou não, seguidas as regras protocolares ( e a acreditar na comunicação social, foram).
o que importa são os factos. e os factos são as recomendações do provedor de justiça sobre as barbaridades que (permita-me que a trate assim, mais uma vez) a senhora cometeu no concurso para professores titulares.
provedor de justiça que, por acaso já a desmentiu...

faça um favor a si própria e ao futuro do rectângulo: demita-se!

o destacado é meu e acrescento o seguinte;

não é um favor, é uma obrigação: demita-se!

sábado, 4 de agosto de 2007

Documento 13

Educação: Sindicatos professores querem que Ministério acate recomendações do Provedor de Justiça

12:51 | sábado, 04 AGO 07
Texto - Aumentar dimensão da letraTexto - Diminuir dimensão da letraImprimirEnviar por emailLink Permanente
Lisboa, 04 Ago (Lusa) - As duas maiores federações sindicais de professores defenderam hoje que o Ministério da Educação deverá acatar o mais rapidamente possível as recomendações críticas do Provedor de Justiça sobre as regras do primeiro concurso de acesso a professor titular.
Num documento a que a agência Lusa teve acesso, Nascimento Rodrigues manifesta-se "perplexo" e "preocupado" com as regras do concurso que dá acesso à mais alta categoria da nova carreira dos professores e aponta a existência de situações de "flagrante injustiça".
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) considerou, em comunicado, que a posição do Provedor constitui uma nova derrota política para o Ministério da Educação e que este "fica ainda mais isolado na sua teimosia de impor um concurso que não observa regras elementares de equidade e proporcionalidade, ignora quadros legais em vigor e está a provocar profundas injustiças".
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também considerou que Nascimento Rodrigues faz eco de algumas das "injustiças" já denunciadas nomeadamente no que diz respeito ao enunciamento das limitações para o acesso à categoria e posicionamento dos professores, quando candidatos de um escalão superior em determinadas situações podem ser ultrapassados por docentes de escalão inferior.
As duas estruturas consideram que as posições reivindicativas de professores e sindicatos saem reforçadas com o apoio do Provedor a algumas das suas pretensões.
O comunicado da FENPROF sublinha que a "razão dos professores ganham novo alento para continuarem a sua luta contra a divisão da carreira em categorias hierarquizadas, medida imposta pelo Ministério da Educação por razões estritamente economicistas".
No parecer de 16 páginas entregue sexta-feira à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, Nascimento Rodrigues faz um conjunto de "observações e sugestões" a propósito do concurso de acesso a professor titular, a mais alta categoria da nova carreira, sublinhando que o mesmo "carece no futuro das indispensáveis correcções".
"Não posso deixar de aferir situações que se me afiguram de flagrante injustiça no quadro legal do concurso, relativamente às quais entrevejo possibilidades de actuação que deixem intocadas as expectativas de todos os docentes opositores ao presente concurso", afirma o Provedor de Justiça.
Nascimento Rodrigues refere-se aos candidatos do 10º escalão que não obtiveram uma classificação igual ou superior a 95 pontos, podendo estes ser ultrapassados por docentes dos 8º e 9º escalões com classificação final inferior.
O Provedor "sensibiliza vivamente" a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, "para a injustiça que essa ultrapassagem representa", colocando em crise o direito de acesso à nova categoria "em condições de igualdade".
"Esta ultrapassagem é tanto mais acentuada quanto é certo que, perante as exigências acrescidas da nova função, podem ficar afastados, justamente, docentes com mérito relativo superior, o que redunda, afinal, numa contradição com o assumido objectivo que presidiu à introdução das recentes alterações no Estatuto da Carreira Docente", considera o responsável.
O Provedor de Justiça sugere que "seja simulada" uma ordenação conjunta por ordem decrescente dos docentes dos três escalões, com verificação das hipotéticas vagas que pertenceriam aos docentes do 10º escalão, em função da classificação final obtida.
No documento, Nascimento Rodrigues debruça-se ainda sobre a avaliação de desempenho, manifestando-se "perplexo" com a forma "acentuadamente distanciada" com que foram pontuadas as menções de Satisfaz (1 ponto) e de Bom (5 pontos).
Quanto à relevância dada aos cargos de coordenação e supervisão pedagógica, o Provedor de Justiça considera que "não se afigura como certo que se tenha esgotado o universo de actividades que poderiam assumir relevância" e partilha com os docentes "algumas perplexidades e dúvidas que a formação legal suscita".
Por isso, Nascimento Rodrigues realça junto de Maria de Lurdes Rodrigues "a necessidade de ser conferida a esta matéria uma especial e cuidada análise", pela importância que a experiência profissional assumiu na classificação necessária ao provimento na categoria de professor titular.
Em relação às funções docentes, o responsável considera lícito distinguir as funções lectivas e não lectivas, mas, por outro lado, questiona se há "fundamento material bastante" para justificar a ponderação dada ao exercício de certas funções não lectivas.
Para Nascimento Rodrigues, não é "admissível num plano de igualdade" a ponderação quantitativa da actividade dos docentes no exercício de funções dirigentes no Ministério da Educação - que podem estar, inclusivamente, destituídas de qualquer componente técnico-pedagógica - desconsiderando, por conseguinte, o exercício de funções dirigentes noutros serviços e organismos da Administração Pública.
"A grelha definida pelo legislador não pondera, em igualdade de condições, todo um conjunto de cargos e funções, cujo exercício, por imposição legal, não deve prejudicar a carreira de origem - no presente caso, a carreira docente - em que os respectivos titulares se encontrem inseridos", afirma o provedor.
Em relação aos cargos, às funções não lectivas e também às faltas que o primeiro concurso considerou, Nascimento Rodrigues considera que estas questões "não reclamam propriamente alterações legislativas, tão só uma equitativa e ponderada aplicação das regras" do concurso.
Salientando que sempre defendeu que não se devem proceder a alterações legais a meio dos procedimentos de concursos, com o objectivo de evitar que as mesmas suscitem injustiças potencialmente mais graves, Nascimento Rodrigues justifica a opção de se abster de "recomendar" qualquer medida.
A Lusa contactou o Ministério da Educação para obter uma reacção ao parecer do Provedor, mas o gabinete da ministra remeteu um comentário para mais tarde.

Documento 12

Fenprof abre guerra aos concursos


"Os professores estão em fúria", garantiu, ontem, o secretário-geral da Fenprof. Anteontem, só na sede da Federação, em Lisboa, mais de 130 docentes apresentaram recurso ao concurso para professor titular, e ontem, às 8.30 da manhã, já 30 aguardavam a abertura das instalações para pedirem esclarecimentos e apoio. O gabinete jurídico está apinhado de processos que darão entrada na reabertura dos tribunais, em Setembro.

JN 4 de agosto de 2004

Documento 11

(...)
A grande maioria dos agora Professores Titulares são aqueles que nunca gostaram de dar aulas e, por isso mesmo, não as deram…tiveram cargos que agora lhes valem dezenas de pontos para subirem ao topo da carreira! Professores…aqueles que tiveram turmas e turmas de alunos, muitas vezes indisciplinados…resmas de níveis…esses, coitados, têm zero porque S/ Exa., a Senhora Ministra, não considera que a prática pedagógica seja importante numa carreira de professor! Os cargos, sim…esses são importantes e contribuem para o progresso deste país! E os cargos dos últimos sete anos porque em relação aos outros anos não têm importância nenhuma! (...)


Luísa M

o destacado é meu

Documento 10

Um professor desiludido disse...

Assim, sim! Por entre nomeações mais que justas, foi vê-los a passar, carroceiros e analfabetos funcionais, tudo promovido a titular! Mérito é para os senhores do ministério uma palavra vã!
Compreendo muito bem a Luísa, pois também a minha indignação é grande!
Pergunto-me se vale a pena investir no nosso desenvolvimento profissional, respeitar os alunos e assumir a profissão a peito. Melhor seria ocupar cargos de merda e esquivar-me a dar aulas!
Inveja? Não meus caros, é somente uma questão de justiça.
Medíocres a promover medíocres!


o sublinhado é meu

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

No topo fica o 8ª escalão?

Ontem saíram as listas de classificação (concurso titulares) verificando-se que colegas do oitavo passam a titulares, retirando vagas o outros que já estavam em escalões superiores, 9º e 10º escalões. Têm mais pontos!

Há sete anos atrás alguém avisou os interessados que para este concurso necessitariam de desempenhar cargos para obter os famigerados pontos? A função primordial do docente são as actividades pedagógicas, mas esses que se esmifraram anualmente com turmas a perder de vista, mudanças contantes de programas e métodos de avaliação (que são um verdadeiro atentado à nossa sanidade mental) , esses, que trabalharam no duro não têm pontos suficientes.

Parece uma guerra, o soldado vai à frente e está arriscado a perder a vida, enquanto que as patentes superiores , porque estão nos gabinetes, salvam a pele. Muito bem.

Mas desde já vou avisando que não reconheço autoridade em raposas espertas do sistema para avaliarem o meu desempenho.

E a próxima acção de formação que fizer só pode ser sobre graxa, sebo e outros produtos oleosos, porque nesse campo as minhas competências são uma lástima!