terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Ondulação em Portimão
CONCENTRAÇÃO de PROFESSORES
PORTIMÃO - QUINTA-FEIRA, DIA 6 DE MARÇO ÀS 17.30 HORAS
ENCONTRO FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO
PORTIMÃO - QUINTA-FEIRA, DIA 6 DE MARÇO ÀS 17.30 HORAS
ENCONTRO FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO
Horas extraordinárias
O dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, sustentou ontem no programa da RTP “Prós e Contras” que há seis decisões de tribunais a favor de professores que pediram para as aulas de substituição lhes serem pagas como horas extraordinárias.
Segundo Mário Nogueira, a partir da quinta decisão no mesmo sentido, criou-se jurisprudência e agora o ministério terá de pagar as aulas a todos os professores.
Segundo Mário Nogueira, a partir da quinta decisão no mesmo sentido, criou-se jurisprudência e agora o ministério terá de pagar as aulas a todos os professores.
Inundações no Centro e Norte
CORDÃO HUMANO
- 26 de Fevereiro, em Coimbra (3.ª feira);
- 27 de Fevereiro, em Viseu (4.ª feira).
CONCENTRAÇÃO
- em Coimbra, Praça da República, (21 horas);
- em Viseu, Audit.º Mirita Casimiro, (17 horas).
VIGÍLIA
- 27 de Fevereiro, em Castelo Branco (4.ª feira) - frente ao Governo Civil (21 horas);
- 29 de Fevereiro, em Torres Vedras (6ª feira) - antigos Paços do Concelho (20 horas);
- 27 de Fevereiro, na Guarda(4.ª feira) – Governo Civil (18 horas);
OUTRAS
- "Se és professor, educador ou te identificas com a causa defendida por esta classe de trabalhadores: Coloca uma bandeira preta na janela da tua casa (pode ser pano de forro preto, leve para voar e sinalizar), como sinal de solidariedade e de união. Passa a palavra por msg, sms, jornais locais ou até nacionais e também na blogosfera.
Não te esqueças... Passa a palavra"
Via Professores Lusos
- 26 de Fevereiro, em Coimbra (3.ª feira);
- 27 de Fevereiro, em Viseu (4.ª feira).
CONCENTRAÇÃO
- em Coimbra, Praça da República, (21 horas);
- em Viseu, Audit.º Mirita Casimiro, (17 horas).
VIGÍLIA
- 27 de Fevereiro, em Castelo Branco (4.ª feira) - frente ao Governo Civil (21 horas);
- 29 de Fevereiro, em Torres Vedras (6ª feira) - antigos Paços do Concelho (20 horas);
- 27 de Fevereiro, na Guarda(4.ª feira) – Governo Civil (18 horas);
OUTRAS
- "Se és professor, educador ou te identificas com a causa defendida por esta classe de trabalhadores: Coloca uma bandeira preta na janela da tua casa (pode ser pano de forro preto, leve para voar e sinalizar), como sinal de solidariedade e de união. Passa a palavra por msg, sms, jornais locais ou até nacionais e também na blogosfera.
Não te esqueças... Passa a palavra"
Via Professores Lusos
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Professores pedem audiência a Cavaco
2008/02/25 | 17:50
Associação Nacional de Professores quer também ser recebida por grupos parlamentar
A Associação Nacional de Professores (ANP) manifestou-se hoje apreensiva com «a crescente crispação» que se vive no sector da Educação e solicitou audiências com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com todos os grupos parlamentares, noticia a Lusa.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ANP, João Grancho, justificou esta medida com «a crescente crispação que se sente e a completa insensibilidade do Ministério da Educação para abordar os problemas do sector de forma consistente, séria e aberta». «Esgotado o plano formal com o Governo, mais não há do que nos dirigirmos ao Presidente da República, que tem vindo a mostrar uma outra sensibilidade», afirmou João Grancho.
Gestão escolar: professores condenam novo modelo
De acordo com o responsável, a ANP decidiu ainda solicitar audiências com todos os partidos com assento na Assembleia da Repúlica, a quem «compete a fiscalização, acompanhamento e controlo da acção governativa», tendo em vista a agilização de mecanismos para que no último período as escolas não descambem para uma situação de caos.
«Tudo aponta para isso, tendo em conta a instabilidade e intranquilidade que as escolas já vivem actualmente. A ministra, pelo simples facto de legislar e falar com um ou outro membro de conselhos executivos está convencida de que está por dentro da alma dos professores e que toda a dinâmica colocada nas escolas não interfere com a actividade lectiva», acrescentou João Grancho.
Professores saem à rua
Segundo o presidente da ANP, o Governo deverá rever algumas das últimas decisões que tomou, nomeadamente a avaliação de desempenho, processo com o qual a associação afirma concordar em termos de substância mas não de implementação.
«Se bem que concordamos com a substância, não concordamos com a forma de implementação, designadamente a quantidade imensa de critérios, instrumentos e formulários que vão ser utilizados», afirmou.
No sábado, cerca de 2.000 professores concentraram-se nas Caldas da Rainha, Leiria e Porto em protestos convocados por telemóvel, correio electrónico e blogues, numa iniciativa à margem das estruturas sindicais para contestar a política educativa do Governo.
artigo
2008/02/25 | 17:50
Associação Nacional de Professores quer também ser recebida por grupos parlamentar
A Associação Nacional de Professores (ANP) manifestou-se hoje apreensiva com «a crescente crispação» que se vive no sector da Educação e solicitou audiências com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com todos os grupos parlamentares, noticia a Lusa.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ANP, João Grancho, justificou esta medida com «a crescente crispação que se sente e a completa insensibilidade do Ministério da Educação para abordar os problemas do sector de forma consistente, séria e aberta». «Esgotado o plano formal com o Governo, mais não há do que nos dirigirmos ao Presidente da República, que tem vindo a mostrar uma outra sensibilidade», afirmou João Grancho.
Gestão escolar: professores condenam novo modelo
De acordo com o responsável, a ANP decidiu ainda solicitar audiências com todos os partidos com assento na Assembleia da Repúlica, a quem «compete a fiscalização, acompanhamento e controlo da acção governativa», tendo em vista a agilização de mecanismos para que no último período as escolas não descambem para uma situação de caos.
«Tudo aponta para isso, tendo em conta a instabilidade e intranquilidade que as escolas já vivem actualmente. A ministra, pelo simples facto de legislar e falar com um ou outro membro de conselhos executivos está convencida de que está por dentro da alma dos professores e que toda a dinâmica colocada nas escolas não interfere com a actividade lectiva», acrescentou João Grancho.
Professores saem à rua
Segundo o presidente da ANP, o Governo deverá rever algumas das últimas decisões que tomou, nomeadamente a avaliação de desempenho, processo com o qual a associação afirma concordar em termos de substância mas não de implementação.
«Se bem que concordamos com a substância, não concordamos com a forma de implementação, designadamente a quantidade imensa de critérios, instrumentos e formulários que vão ser utilizados», afirmou.
No sábado, cerca de 2.000 professores concentraram-se nas Caldas da Rainha, Leiria e Porto em protestos convocados por telemóvel, correio electrónico e blogues, numa iniciativa à margem das estruturas sindicais para contestar a política educativa do Governo.
artigo
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Falta de professores
Mundo precisa de 18 milhões novos professores até 2015
05.10.2006 - 20h44 AP
O UNESCO disse hoje que o mundo vai precisar de 18 milhões novos professores até 2015 e instou as autoridades a promoverem o respeito pelos educadores de modo a aumentar o perfil da profissão de modo a prevenir que no futuro haja falta de docentes.
Numa declaração a assinalar o Dia Mundial do Professor, o director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, também prestou homenagem aos educadores que trabalham em zonas de conflito. “Não pode haver solução viável de longo prazo para as nossas necessidades educativas e para a falta de professores sem investimento em formação e medidas para promover o respeito pela profissão docente”, diz Matsuura
Segundo dados da UNESCO, é na África Sub-Sariana que há mais falta de professores, que deverá aumentar a sua força docente em 68 por cento até 2015. No Sul da Ásia e no Médio Oriente, vão ser necessários mais 325 mil professores – particularmente no Afeganistão, onde o número de professores precisa de crescer nove por cento ao ano durante a próxima década.
A América do Norte e a Europa Ocidental também vão ter no futuro falta de professores. “Os professores mais velhos estão a reformar-se enquanto os novos estão menos preocupados com um carreira de longo prazo no ensino”, diz-se na declaração.
Com o panorama actual,não mes espantaria muito que os meus filhos venham a ter professores estrangeiros a ensinar-lhes a língua,a cultura e a história nacionais!
05.10.2006 - 20h44 AP
O UNESCO disse hoje que o mundo vai precisar de 18 milhões novos professores até 2015 e instou as autoridades a promoverem o respeito pelos educadores de modo a aumentar o perfil da profissão de modo a prevenir que no futuro haja falta de docentes.
Numa declaração a assinalar o Dia Mundial do Professor, o director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, também prestou homenagem aos educadores que trabalham em zonas de conflito. “Não pode haver solução viável de longo prazo para as nossas necessidades educativas e para a falta de professores sem investimento em formação e medidas para promover o respeito pela profissão docente”, diz Matsuura
Segundo dados da UNESCO, é na África Sub-Sariana que há mais falta de professores, que deverá aumentar a sua força docente em 68 por cento até 2015. No Sul da Ásia e no Médio Oriente, vão ser necessários mais 325 mil professores – particularmente no Afeganistão, onde o número de professores precisa de crescer nove por cento ao ano durante a próxima década.
A América do Norte e a Europa Ocidental também vão ter no futuro falta de professores. “Os professores mais velhos estão a reformar-se enquanto os novos estão menos preocupados com um carreira de longo prazo no ensino”, diz-se na declaração.
Com o panorama actual,não mes espantaria muito que os meus filhos venham a ter professores estrangeiros a ensinar-lhes a língua,a cultura e a história nacionais!
Meteorologia
Céu muito escuro
Vento forte
Chuva
Ondulação alterosa
este é o estado do tempo aqui no Algarve
tempo que, afinal, nos compreende
valha-nos a natureza
Vento forte
Chuva
Ondulação alterosa
este é o estado do tempo aqui no Algarve
tempo que, afinal, nos compreende
valha-nos a natureza
sábado, 16 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Carnaval
O meu filho, que frequenta o 6.º ano de escolaridade numa escola pública, disse-me hoje condoído: "Pai, todos os alunos da escola foram proibidos de fazer brincadeiras de Carnaval." Retorqui-lhe: "Filho, dentro da sala de aula é para trabalhar. A brincadeira é no recreio." Olhos esbugalhados, devolve-me: "Pai, não percebeste. A proibição é também no recreio".
De peito apertado, afaguei-lhe a cabeça. Ele tinha uma pequena pistola de água que desejava dar-lhe uso entre os amigos.
Mas que merda de país estamos a deixar para os nossos filhos?
por
De peito apertado, afaguei-lhe a cabeça. Ele tinha uma pequena pistola de água que desejava dar-lhe uso entre os amigos.
Mas que merda de país estamos a deixar para os nossos filhos?
por
Paulo Carvalhoem 23.1.08 0 comentários Ligação
Escolas tomam posiçao
Escola de Vilela Posição sobre o processo de Avaliação de Desempenho em curso[1]
Escola Morais Sarmento,ver documento (esmartinssar.doc)
do blogue do Paulo Guinote
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE GUEIFÃES ESCOLA BÁSICA DOS 2º e 3º CICLOS DE GUEIFÃES GUEIFÃES – MAIA
,ler carta
via Moriae
Escola Morais Sarmento,ver documento (esmartinssar.doc)
do blogue do Paulo Guinote
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE GUEIFÃES ESCOLA BÁSICA DOS 2º e 3º CICLOS DE GUEIFÃES GUEIFÃES – MAIA
,ler carta
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
A ministra anarquista
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis
Bertlod Brecht
Há pessoas que conhecemos num determinado meio ambiente, perdemos-lhe o rasto, não por intenção mas pelo rumo natural da vida, e acabamos por ouvir falar delas um montão de anos depois num contexto radicalmente distinto.
Acontece com todos nós várias vezes ao longo da vida.
A última vez que me aconteceu foi há dias com a leitura dum artigo de jornal acerca de “A ministra de quem os professores não gostam”.
Já se percebeu que me refiro à actual ministra da educação.
A Lurdes Rodrigues de há vinte e cinco anos atrás não tinha nada a ver com a Maria de Lurdes Rodrigues ministra da educação do governo eufemisticamente chamado de socialista.
Ou será que tem? Ou será que tinha?
(...)
Lutarei toda a vida porque quererei ser recordado como imprescindível.
O mesmo não poderei dizer da Lurdes Rodrigues.
leitura completa
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis
Bertlod Brecht
Há pessoas que conhecemos num determinado meio ambiente, perdemos-lhe o rasto, não por intenção mas pelo rumo natural da vida, e acabamos por ouvir falar delas um montão de anos depois num contexto radicalmente distinto.
Acontece com todos nós várias vezes ao longo da vida.
A última vez que me aconteceu foi há dias com a leitura dum artigo de jornal acerca de “A ministra de quem os professores não gostam”.
Já se percebeu que me refiro à actual ministra da educação.
A Lurdes Rodrigues de há vinte e cinco anos atrás não tinha nada a ver com a Maria de Lurdes Rodrigues ministra da educação do governo eufemisticamente chamado de socialista.
Ou será que tem? Ou será que tinha?
(...)
Lutarei toda a vida porque quererei ser recordado como imprescindível.
O mesmo não poderei dizer da Lurdes Rodrigues.
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a ministra de quem os professores não gostam
Posição do Conselho das Escolas
Órgão consultivo do Ministério da Educação arrasa processo de avaliação dos professores
O Conselho das Escolas (CE), órgão consultivo do Ministério da Educação criado pela actual equipa, entende que é "manifestamente inexequível" a aplicação do novo modelo de avaliação dos professores "nos termos, prazos e procedimentos com que está actualmente a ser aplicado". Por isso, pede à tutela que suspenda o processo até que sejam publicados "todos os documentos, regras e normas legais" previstos na legislação.
Além disso, o CE considera que o Ministério da Educação (ME) "deve suspender, até que sejam corrigidas, as informações que estão a ser veiculadas no fórum criado pela DGRHE [Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação] sobre esta matéria e que se reputam de erróneas".
São estas as recomendações que constam de um parecer do Conselho das Escolas – "legítimo representante de todas as escolas e agrupamentos do país" –, aprovado por maioria, no passado dia 21 e já enviado ao ME. Depois dos sindicatos, esta é mais uma das vozes muito críticas à forma como o processo de avaliação dos professores está a ser conduzido.
O CE lembra que num parecer anterior já tinha alertado a tutela para a "complexidade" do sistema. E defendia a necessidade de disponibilizar às escolas todo o suporte documental relativo à avaliação. O parecer "não colheu merecimento junto do ME" e a verdade é que o diploma que regulamenta o processo, aprovado no início do ano, estabeleceu um prazo de 20 dias úteis para as escolas iniciarem e concluírem a primeira etapa: elaboração das fichas e instrumentos de avaliação dos docentes. Isto sem que se conheçam vários diplomas e orientações "imprescindíveis à sua aplicabilidade", critica o CE.
Por outro lado, acrescenta-se no parecer, "a difusão de informações pela DGRHE, através do respectivo site, formalmente sem qualquer força legal e desacertadamente interpretando as disposições legais, por excesso, é passível de perturbar ainda mais o processo de avaliação", ainda mais quando são estabelecidos prazos "despropositados".
E as interrogações continuam. "Como será possível estabelecer indicadores de progresso dos resultados escolares esperados e do abandono quando a informação oficial disponível mais recente diz respeito a 2004/2005?" "Como compaginar as actividades de avaliação – entrevistas, reuniões entre avaliados e avaliadores – com o normal desenvolvimento das actividades escolares, nomeadamente sem prejudicar as aulas?"
O CE pede ainda à tutela que esclareça as escolas sobre como é possível basear a avaliação dos professores com base nos projectos educativos e planos de actividade que foram elaborados antes da publicação do diploma da avaliação.
O novo sistema de avaliação de professores devia iniciar-se desde já, de forma a que até 2009 a esmagadora maioria dos docentes possa ter a sua avaliação bienal concluída. Os resultados dos alunos, a assiduidade e a participação em cargos e projectos são alguns dos factores que vão ser tidos em conta. A estagnação ou progressão na carreira dependerão das classificações obtidas.
Estava prometido no site da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação que as fichas de avaliação dos docentes iriam ser "divulgadas na página do ME" ontem. Mas até ao final do dia não tinham sido. Estas fichas e as orientações do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP) para que as escolas aprovem os seus instrumentos de registo, como determina a lei, são peças fundamentais do processo de avaliação. E apesar de os responsáveis do ME terem negado a existência de atrasos, certo é que a tutela decidiu, ao contrário do que está na lei, que os 20 dias úteis dados às escolas para aprovarem os instrumentos de registo da avaliação ainda não começaram a contar – será só quando forem conhecidas as orientações do CCAP. Que estão prometidas para segunda-feira, ainda que o próprio conselho não esteja formalmente constituído, mas apenas designada a sua presidente.
Isabel Leiria, Público, 26-01-2008
O Conselho das Escolas (CE), órgão consultivo do Ministério da Educação criado pela actual equipa, entende que é "manifestamente inexequível" a aplicação do novo modelo de avaliação dos professores "nos termos, prazos e procedimentos com que está actualmente a ser aplicado". Por isso, pede à tutela que suspenda o processo até que sejam publicados "todos os documentos, regras e normas legais" previstos na legislação.
Além disso, o CE considera que o Ministério da Educação (ME) "deve suspender, até que sejam corrigidas, as informações que estão a ser veiculadas no fórum criado pela DGRHE [Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação] sobre esta matéria e que se reputam de erróneas".
São estas as recomendações que constam de um parecer do Conselho das Escolas – "legítimo representante de todas as escolas e agrupamentos do país" –, aprovado por maioria, no passado dia 21 e já enviado ao ME. Depois dos sindicatos, esta é mais uma das vozes muito críticas à forma como o processo de avaliação dos professores está a ser conduzido.
O CE lembra que num parecer anterior já tinha alertado a tutela para a "complexidade" do sistema. E defendia a necessidade de disponibilizar às escolas todo o suporte documental relativo à avaliação. O parecer "não colheu merecimento junto do ME" e a verdade é que o diploma que regulamenta o processo, aprovado no início do ano, estabeleceu um prazo de 20 dias úteis para as escolas iniciarem e concluírem a primeira etapa: elaboração das fichas e instrumentos de avaliação dos docentes. Isto sem que se conheçam vários diplomas e orientações "imprescindíveis à sua aplicabilidade", critica o CE.
Por outro lado, acrescenta-se no parecer, "a difusão de informações pela DGRHE, através do respectivo site, formalmente sem qualquer força legal e desacertadamente interpretando as disposições legais, por excesso, é passível de perturbar ainda mais o processo de avaliação", ainda mais quando são estabelecidos prazos "despropositados".
E as interrogações continuam. "Como será possível estabelecer indicadores de progresso dos resultados escolares esperados e do abandono quando a informação oficial disponível mais recente diz respeito a 2004/2005?" "Como compaginar as actividades de avaliação – entrevistas, reuniões entre avaliados e avaliadores – com o normal desenvolvimento das actividades escolares, nomeadamente sem prejudicar as aulas?"
O CE pede ainda à tutela que esclareça as escolas sobre como é possível basear a avaliação dos professores com base nos projectos educativos e planos de actividade que foram elaborados antes da publicação do diploma da avaliação.
O novo sistema de avaliação de professores devia iniciar-se desde já, de forma a que até 2009 a esmagadora maioria dos docentes possa ter a sua avaliação bienal concluída. Os resultados dos alunos, a assiduidade e a participação em cargos e projectos são alguns dos factores que vão ser tidos em conta. A estagnação ou progressão na carreira dependerão das classificações obtidas.
Estava prometido no site da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação que as fichas de avaliação dos docentes iriam ser "divulgadas na página do ME" ontem. Mas até ao final do dia não tinham sido. Estas fichas e as orientações do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP) para que as escolas aprovem os seus instrumentos de registo, como determina a lei, são peças fundamentais do processo de avaliação. E apesar de os responsáveis do ME terem negado a existência de atrasos, certo é que a tutela decidiu, ao contrário do que está na lei, que os 20 dias úteis dados às escolas para aprovarem os instrumentos de registo da avaliação ainda não começaram a contar – será só quando forem conhecidas as orientações do CCAP. Que estão prometidas para segunda-feira, ainda que o próprio conselho não esteja formalmente constituído, mas apenas designada a sua presidente.
Isabel Leiria, Público, 26-01-2008
Primeira providência cautelar
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) entregou esta segunda-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra a primeira providência cautelar para suspender os procedimentos internos de avaliação do desempenho dos professores. As restantes acções judiciais serão entregues quarta e quinta-feira, em Lisboa, Porto e Beja.
Aquela estrutura defende que a legislação não está a ser cumprida, responsabilizando o Ministério da Educação pelas falhas no processo.
A Fenprof acusa a tutela de não ter constituído um conselho científico como imposto pela lei.
Correio da Manhã
Aquela estrutura defende que a legislação não está a ser cumprida, responsabilizando o Ministério da Educação pelas falhas no processo.
A Fenprof acusa a tutela de não ter constituído um conselho científico como imposto pela lei.
Correio da Manhã
Se não sabe , se não consegue, invente!
O “Correio da Manhã” avançou hoje que a polémica avaliação dos professores está "comprometida", porque "mais de duas dezenas de escolas de vários pontos do país comunicaram ao ministério da Educação (ME) que é impossível avançar com a avaliação dos professores segundo as regras estabelecidas no Decreto Regulamentar n.2/2008, de 10 de Janeiro".
Entre as queixas das escolas, citadas pelo “Correio da Manhã”, estão "limites curtos", "desajustes entre o exigido por lei e a realidade", "incomensurável carga burocrática que impede a reflexão" e "falta de publicação dos diplomas que regulamentam o decreto".
artigo completo
Entre as queixas das escolas, citadas pelo “Correio da Manhã”, estão "limites curtos", "desajustes entre o exigido por lei e a realidade", "incomensurável carga burocrática que impede a reflexão" e "falta de publicação dos diplomas que regulamentam o decreto".
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